sexta-feira, março 27, 2009
sábado, março 21, 2009
Dois PP que eu Amooo.
Primavera e Poesia.
Ao longe os montes têm neve ao sol,
Mas é suave já o frio calmo
Que alisa e agudece
Os dardos do sol alto.
Hoje, Neera, não nos escondamos,
Nada nos falta, porque nada somos.
Não esperamos nada
E temos frio ao sol.
Mas tal como é, gozemos o momento,
Solenes na alegria levemente,
E aguardando a morte
Como quem a conhece.
Ricardo Reis, in "Odes"
Ao longe os montes têm neve ao sol,
Mas é suave já o frio calmo
Que alisa e agudece
Os dardos do sol alto.
Hoje, Neera, não nos escondamos,
Nada nos falta, porque nada somos.
Não esperamos nada
E temos frio ao sol.
Mas tal como é, gozemos o momento,
Solenes na alegria levemente,
E aguardando a morte
Como quem a conhece.
Ricardo Reis, in "Odes"
Postado por Miudaaa às sábado, março 21, 2009 9 comentários
terça-feira, março 17, 2009
Quatro GarGalhadas Juntas!!!
A melhor maneira de começar um excelente fim de semana entre amigas
é com uma boa gargalhada.
Melhor do que isso foi começá-lo
com quatro gargalhadas sonoras e muito cúmplices!!!
O meu foi assim.
é com uma boa gargalhada.
Melhor do que isso foi começá-lo
com quatro gargalhadas sonoras e muito cúmplices!!!
O meu foi assim.
Postado por Miudaaa às terça-feira, março 17, 2009 9 comentários
segunda-feira, março 09, 2009
Esta Manhã...
"Esta manhã encontrei o teu nome nos meus sonhos
e o teu perfume a transpirar na minha pele. E o corpo
doeu-me onde antes os teus dedos foram aves
de verão e a tua boca deixou um rasto de canções.
No abrigo da noite, soubeste ser o vento na minha
camisola; e eu despi-a para ti, a dar-te um coração
que era o resto da vida - como um peixe respira
na rede mais exausta. Nem mesmo à despedida
foram os gestos contundentes: tudo o que vem de ti
é um poema. Contudo, ao acordar, a solidão sulcara
um vale nos cobertores e o meu corpo era de novo
um trilho abandonado na paisagem. Sentei-me na cama
e repeti devagar o teu nome, o nome dos meus sonhos,
mas as sílabas caíam no fim das palavras, a dor esgota
as forças, são frios os batentes nas portas da manhã."
Maria do Rosário Pedreira
doeu-me onde antes os teus dedos foram aves
de verão e a tua boca deixou um rasto de canções.
No abrigo da noite, soubeste ser o vento na minha
camisola; e eu despi-a para ti, a dar-te um coração
que era o resto da vida - como um peixe respira
na rede mais exausta. Nem mesmo à despedida
foram os gestos contundentes: tudo o que vem de ti
é um poema. Contudo, ao acordar, a solidão sulcara
um vale nos cobertores e o meu corpo era de novo
um trilho abandonado na paisagem. Sentei-me na cama
e repeti devagar o teu nome, o nome dos meus sonhos,
mas as sílabas caíam no fim das palavras, a dor esgota
as forças, são frios os batentes nas portas da manhã."
Maria do Rosário Pedreira
Postado por Miudaaa às segunda-feira, março 09, 2009 5 comentários
sexta-feira, março 06, 2009
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